Sementes de Babosa Branca (Cordia superba Cham.)

Sementes de Babosa Branca / Freijó-Baba-de-Boi

Angiospermae - Boraginaceae

Cordia superba Cham.

Nomes Populares: Babosa-Branca, Acoará-Muru, Árvore-de-Ranho, Carapiá, Grão-de-Galo, Grão-de-Porco, Jangada-do-Campo, Jagoará-Muru e Tajaçu-Carapiá.

Ocorrência: Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, no interior de matas úmidas, principalmente semidecíduas e na sua transição para o cerrado, ocorrendo com menos frequência também na Mata Atlântica.

Morfologia: De 7 a 10 m de altura, com tronco de 20-30 cm de diâmetro, revestido por casca escamosa de cor acinzentada. Folhas elíptico ovaladas. Flores grandes, brancas, dispostas em cimeiras terminais; botões corrugados e estames adnatos. Os frutos são drupas globosas, branco-creme, com polpa adocicada e pegajosa.

Fenologia: Floresce em mais de uma época do ano, porém com maior intensidade durante os meses de outubro-fevereiro.

Informações Ecológicas: Planta semidecídua, esciófita e seletiva higrófita, pouco frequente ou quase rara. Habita florestas úmidas e áreas abertas como espécie secundária.

Madeira: Moderadamente pesada, resistente e medianamente durável sob condições adversas.

Sinonímia Botânica: Cordia superba var. cuneata Cham., Cordia superba var. elliptica Cham., Cordia blanchetti DC., Cordia atrofusca Taub. e Cordia ipomoeaeflora Hook.

Informações Complementares: A madeira é própria para carroçarias (mancais e cubos de roda), marcenaria, carpintaria e obras internas. A árvore é muito ornamental, principalmente quando em flor. Pelo porte e densidade da copa, pode ser utilizada com sucesso na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas, bem como em reflorestamentos mistos destinados a preservação. Seus frutos são consumidos por alguns tipos de pássaros.

Fonte: Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 5ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2008.